quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quais são os tipos de Lâmpadas Incandescentes?


As lâmpadas conhecidas como incandescentes podem ser de vários tipos. É a lâmpada predominante na iluminação residencial no mundo todo por ser a mais antiga, a mais disponível para a compra e por ter um baixo custo.

No mercado podemos encontrar vários modelos de lâmpadas incandescentes, como a bolinha, a vela, a clássica transparente, a clássica branca. Há ainda as espelhadas e até as anti-insetos, que os inibem pelo tom amarelado da luz que emitem. O baixo rendimento deste tipo de lâmpada faz com que atualmente ela seja pouco usada para fins não-residenciais.

Além das incandescentes comuns, encontradas em qualquer supermercado e vistas atualmente como grandes vilãs do consumo, temos o grupo das incandescentes halógenas, como as PAR, as dicróicas, as AR ou as Halopin.

As halógenas são lâmpadas incandescentes que possuem elementos halógenos, como iodo ou bromo, dentro do bulbo. O ciclo de reações químicas que ocorre no interior do bulbo permite que o filamento da lâmpada trabalhe em temperaturas mais relevadas, rendendo maior eficiência luminosa. Em termos de consumo, oferecem mais luz com uma potência geralmente menor do que as incandescentes comuns, além de terem uma vida útil mais longa.

Apesar de consumirem mais energia do que as fluorescentes, essas lâmpadas têm inúmeras qualidades que as fazem estar presentes em qualquer bom projeto de iluminação. São as mais adequadas para a criação de efeitos e para a valorização de objeto, quadros e esculturas, ou para destacar texturas, materiais e outros elementos arquitetônicos ou decorativos.

Com estas lâmpadas podemos ainda trabalhar com a dimerização, ou seja, diminuir ou aumentar a intensidade luminosa das lâmpadas utilizando os dimmers. Assim, conseguimos diminuir o consumo e mudar a quantidade de luz em ambientes como quartos ou home theaters de acordo com a conveniência. Em ambientes integrados essa solução é bastante interessante: é possível escurecer só a sala de TV enquanto se assiste a um filme, e voltar a deixá-la tão clara quanto o restante do living ao final da sessão.

Normalmente estas lâmpadas têm uma luz mais amarelada e mais agradável, ideal para boa parte dos ambientes de uma casa por passar a sensanção de aconchego.
Podem ainda estar ligadas a células fotoelétricas que controlam o acendimento das luzes em áreas abertas quando anoitece, ou sensores de presença, que acendem as lâmpadas sempre que houver movimento, como ocorre em grande parte dos halls de elevador. Usadas assim, proporcionam uma economia de energia.


O mercado hoje oferece um grande leque de opções de lâmpadas halógenas, mas as principais são:

Dicróicas: Destinadas a iluminação decorativa e de destaque, possuem várias angulações de facho e algumas temperaturas de cor. Têm um bom índice de reprodução de cor, o que as torna interessantes para iluminar objetos em exposição em lojas, por exemplo.

PAR: Refletoras, são ideais para iluminação dirigida e de destaque, possuem várias opções de cores e são muito usadas para iluminação externa, pois podem ficar expostas às intempéries sem a necessidade de proteção das luminárias. Quando usada na cor convencional é a lâmpada mais precisa no índice de reprodução de cores, sendo perfeita, portanto, para o uso em espelhos de banheiras para maquiagem, para o destaque de quadros e em lojas que querem valorizar seus produtos. Quando usada para a iluminação principal de ambientes, produz uma luz difusa, forte e agradável. Existe em diferentes tamanhosm como a PAR 20, PAR 30 e PAR 38.

AR: Parecidas com as lâmpadas usadas por dentistas, são ótimas para iluminação de efeito a média e longa distância. Possuem um facho de luz definido e preciso de 4° a 24º. As AR 48 são bastante usadas em áreas com pé-direito baixo para destaque de objetos. As AR 70 podem ser usadas em locais com pé-direito de até 3 m, destacando objetos e paredes. Já as AR111 são indicadas para ambientes com pé-direito acima de 3 m, também para efeito de destaque. As AR's têm um facho de luz muito preciso que pode ser explorado como elemento decorativo.

Halopín: É uma lâmpada bem pequena, mas com forte intensidade. Disponível com potências entre 25W e 60W, é ideal para luminárias compactas e decorativas, como arandelas e luminárias de mesa. O índice de reprodução de cor é excelente.

É importante lembrar que as halógenas possuem uma temperatura de funcionamento elevada e, por isso, é importante deixá-las afastadas e não direcioná-las diretamente para uma pintura ou outros objetos sensíveis ao calor. Além disso, o uso indiscriminado destas lâmpadas pode tornar os ambientes excessivamente quentes, em especial se tiverem pé-direito baixo.

Além destes, há no mercado outros tipos de lâmpadas halógenas destinadas a usos mais específicos. Essas lâmpadas podem ser utilizadas em conjunto com as fluorescentes.

Sugerimos àqueles que não poderão contratar um projeto luminotécnico ou um arquiteto que, ao realizarem seus projetos, conversem pacientemente com um vendedor especializado (sempre à disposição nas grandes lojas de luminárias) ou alguém com conhecimento na área. Em geral uma mistura de tipos diferentes de lâmpadas, com funções diferentes, é o que garante uma bela iluminação.

Lembre-se que a luz pode mudar muito o aspecto de sua casa ou loja, com influência direta no seu conforto, humor e bem estar.




FONTE: UOL (Casa e Imovéis)
LINK:http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-lampadas-incandescentes.jhtm

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quais são as lâmpadas fluorescentes?


Vamos falar um pouco sobre as lâmpadas frias, ou fluorescentes.

Existem atualmente muitos tipos de lâmpadas fluorescentes. Mas, sempre que se fala nesse tema, uma lâmpada vem imediatamente à mente: o famoso tubo branco, geralmente usado aos pares nas luminárias. Esse tipo de lâmpada, ainda largamente utilizado e fabricado, existe há muitas décadas, e, muito provavelmente, acendia a sala de aula da escola onde você estudava quando era criança.

As lâmpadas fluorescentes funcionam graças a uma mistura existente dentro de seus tubos selados. Há diversas misturas, mas, a título de explicação, considerando a química comum de uma lâmpada fluorescente, que é um gás inerte (em geral o argônio) e o mercúrio. Além dos dois gases, o tubo possui uma camada de fósforo em sua parte interna e dois eletrodos nas pontas. Quando se acende o interruptor, a eletricidade passa por meio dos gases do tubo, criando reações químicas entre os elementos, o que gera luz. No entanto, essa luz gerada é do espectro ultravioleta, impossível de ser visto pelo olho humano. Para tornar essa luz visível é que entra o fósforo de revestimento do tubo.

As lâmpadas fluorescentes possuem uma vida útil muito maior do que as lâmpadas incandescentes, chegando a durar de quatro a seis vezes mais. Também consomem menos energia, pois são mais eficientes, ou seja, não perdem energia com calor e luz ultravioleta como as incandescentes. Essas duas qualidades fundamentais das lâmpadas fluorescentes fizeram com que, nas últimas décadas, houvesse um grande salto qualitativo na produção e consumo desse tipo. No Brasil, os episódios dos apagões, ocorridos alguns anos atrás, também impulsonaram o inicio do maior consumo das fluorescentes em residências.

Esse grande avanço nas pesquisas de lâmpadas fluorescentes favoreceu o surgimento de diversos tipos, que buscam compensar as diferenças  de reprodução  de cor e conforto que as lâmpadas fluorescentes originais possuíam em relação às tradicionais incandescentes. Os formatos também se multiplicaram: do antigo tubo, possuímos atualmente diversas dimensões, assim como lâmpadas compactas, torcidas, anéis redondos, formatos similares a incandescentes clássicas e muitos outros. Os suportes (ou forma de encaixe) dessas lâmpadas também mudaram muito, buscando uma maior facilidade na troca do sistema incandescente para fluorescente com uma rápida mudança de lâmpada.

Alem das lâmpadas fluorescentes caseiras comuns, que mencionamos acima, existe ainda uma série de lâmpadas dessa natureza que são largamente utilizadas com outros afins. As lâmpadas de sódio de alta e baixa pressão, lâmpadas de vapor metálico, lâmpadas de vapor de mercúrio e diversas outras.

Estas lâmpadas possuem muitas diferenças entre si em termos de cor, qualidade de luz, reprodução de cor, formato, potência, encaixe, consumo e forma de ativação. Mas o que é comum a todas são as características de serem as ideias para iluminar grandes espaços, como jardins, postes de rua, supermercados e até estádios de futebol. A potência dessas lâmpadas em geral é bastante alta e a luz que elas emitem dá brilho aos objetos e, materiais, texturas, etc.

No uso desse tipo de lâmpada, existem cuidadosas relações entre o resultado luminotécnico que se deseja obter, a manutenção e o custo de utilização dessas lâmpadas. Para se iluminar uma quadra de tênis em uma casa, por exemplo, se utiliza determinada lâmpada, que busca uma boa relação custo-benefício. Já para um estádio de futebol, em que os jogos têm de ser transmitidos, são usadas outras lâmpadas bem diferentes, que permitem aos espectadores assistir ao jogo com conforto, e às câmeras captar os lances. Finalmente um porto, por exemplo, utiliza lâmpadas em que a reprodução de cor é ruim, no entanto seu alcance é bastante grande. Ou seja, a qualidade cai, mas a área iluminada aumenta muito sem o custo ser excessivo. Com esses três exemplos corriqueiros fica fácil de perceber que esta é uma área complexa, bastante profissional.

Embora as lâmpadas fluorescentes em geral tenham uma variedade muito grande atualmente, procure utilizá-las em seu projeto com cuidado para obter um bom resultado. É um engano comprar todas as lâmpadas fluorescentes compactas iguais, por exemplo, e utilizá-las em todo o seu projeto. Existem temperaturas de cor variadas (que resultam em aspectos muito diferentes) e sempre é possível obter bons resultados mesclando fluorescentes e incandescentes.

Caso não possa procurar um profissional da área para auxiliá-lo em seu projeto ou obra, ficam duas dicas: 

  • Os grandes magazines de luminárias possuem arquitetos especializados que podem auxiliar muito na escolha de suas luminárias e lâmpadas, incluindo utilizações menos corriqueiras, como iluminação de jardim com lâmpadas de vapor metálico, por exemplo;
  • Os sites dos fabricantes de lâmpadas são bastante completos e o ajudam a escolher as lâmpadas mais interessantes para cada ambiente de sua casa sem custo algum! Para os mais interessados, também são oferecidos cursos rápidos gratuitos por essas empresas, bastante eficientes.       
FONTE: UOL (Casa e Imovéis)
LINK: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/quais-sao-os-tipos-de-lampadas-fluorescentes.jhtm

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O que são LED's e como podem ser usados?


Os LED's, palavra que você certamente ouviu bastante nos últimos tempos não são algo totalmente novo. Largamente utilizados na indústria eletrônica há muitos anos, são eles que sempre iluminaram o seu relógio digital e mostravam que seu computador estava ligado. A escala de uso desse material é que aumentou drasticamente. De luminárias a telas superfinas de TV, do celular à iluminação de casas noturnas, o espectro de atuação do LED se multiplicou nos últimos anos. E isso é só o começo!

A edição deste ano da feira Light & Building (10 a 16 de abril, em Frankfurt, Alemanha) foi praticamente inteira tomada pelos LED's e, segundo especialistas, dessa vez a tecnologia, que sempre foi promissora, mas não totalmente eficiente, mostrou a que veio.

Aqui no Brasil está havendo uma espécie de "choque cultural" com a maciça entrada de múltiplos usos para esse tipo de fonte de luz. Basta entrar em um grande magazine de luminárias para já sentir a grande presença dos LED's em diversas aplicações diferentes. A grande questão é quando e como utilizar esse produto tão interessante.


Mas o que é LED afinal?

A sigla LED, numa tradução livre, quer dizer Diodo Emissor de Luz. No entanto, os diodos podem podem emitir, por exemplo, luz infravermelha não visível ao olho humano. Esse tipo de LED também tem muitas utilizações, uma delas o controle remoto da sua televisão. Por isso que o nome correto para o LED utilizado em iluminação seria VLED, que significa Diodo Emissor Visível.

Os diodos são materiais semicondutores, largamente utilizados na eletrônica. Não nos aprofundaremos em como funciona o surgimento de luz dentro do LED, pois são questões ténicas que fogem do objetivo do uso mais doméstico do produto, mas vale a pena deixar claro que um LED é composto por dois materiais, um carregado positivamente chamado de material P, e outro negativamante, material tipo N. Quando a corrente elétrica passa através desses materiais, ocorrem reações e a luz é emitida.

Para uma lâmpada de LED funcional, existe um conjunto de, basicamente, três seções diferentes. O LED propriamente dito, o circuito que o alimenta com energia e, finalmente, a fonte, ou seja, a peça que regula a tensão existente com a usada pelo LED, que é muito mais baixa do que a da tomada ou de uma lâmpada.

É importante entender que em um LED é o próprio material que "acende" e não um filamento, como acontece em uma lâmpada incandescente comum. Isso o torna muito mais durável e mais resistente a movimentos e até a pancadas.

Aplicações dos LED's em iluminação.

Como mencionamos acima, a tecnologia LED em iluminação ainda tem muito a avançar. Muitas e muitas formas de utilização têm sido exploradas nos últimos anos e as feiras de iluminação mostram um enxurrada de novos usos e materiais.

Uma das formas com que essa tecnologia tem sido mais facilmente absorvida é a utilização dos LED's na substituição das lâmpadas que usamos atualmente, como dicróica, PAR20, PAR30, incandescente comum, lâmpada balão e até tubos similares a fluorescentes.

Esse tipo de utilização, em que a tecnologia nova é adaptada para substituir as anteriores e, assim, ser consumida imediatamente é chamada "mimetização" ou "retrofit" pelos luminotécnicos.

O uso dos LED's no formato de lâmpadas pré-existentes já é muito interessante, pois embora tenha um custo inicial elevado, o LED tem vida útil muito mais longa do que as incandescentes e fluorescentes, além de ter um consumo de energia muito baixo, o que compensa o custo inicial.

Outra vantagem  da durabilidade é a diminuição da dor de cabeça existente com a manutenção: em uma piscina, em que a troca de lâmpadas é sempre trabalhosa, o LED aparece como uma ótima solução.

A utilização da "lâmpadas" compostas por LED's é especialmente boa no uso externo, porque sua reprodução de cor ainda não é excelente (em torno de IRC80, enquanto as fluorescentes chegam a IRC85-95 e incandescentes IRC100). Embora já seja satisfatória, tende a melhorar ainda mais. Mas o fato de ter vida útil muito longa e consumo baixo torna seu uso excelente para um jardim, por exemplo, em que a reprodução de cor não é tão importante quanto em uma escrivaninha.

Outro exemplo de utilização caseira de LED's que vale muito a pena é o uso dessas lâmpadasa em balizadores. Seja para uma escada, um corredor ou mesmo um indicar o caminho externo, os LED's permitem que a luminária seja realmente mínima, podendo ser embutida em um contra piso convencional. E a luz não precisa ser forte, basta apenas ser um pontinho que indica o degrau ou o caminho de forma elegante e discreta.

As fitas LED's já são um exemplo inicial de como a tecnologia poderá gerar novos e interessantíssimos produtos. A fita LED é um fonte de luz vendida por metro linear e é muito útil para iluminar detalhes, sancas, rodapés e diversas outras formas de utilização de forma prática e com resultados excepcionais.

Os LED's poderão dar vida a produtos que não poderiam ser inventados com fontes de luz convencionais. E é no desenvolvimento desses produtos que algumas grandes empresas apostam ao desenharem suas novas luminárias.

A italiana Artemide, por exemplo, apresentou na Euroluce, em Milão, e na Light & Building conceitos totalmente novos de luminárias derivadas dos LED's.

O "chuveirinho" - aquele conjunto de LED's que formam uma lâmpada mimetizada e que não agrada muito - também está com os dias contados. A novidade das fontes de luz de LED's é o uso de um difusor de tamanho variável e que torna os LED's invisíveis. O que se vê no uso desse difusor é algo como uma "folha" que se acende e, em breve, essa nova forma de se utilizar LED's, de aspecto formal incrível, é o que veremos no mercado.

Se você está pensando em comprar luminárias de LED's ou mesmo apenas as "lâmpadas" de aspecto convencional que utilizam essa tecnologia, tome cuidado: embora seja uma ótima ideia, nosso mercado está infestado por todo o tipo de material, com variação de qualidade absurda entre eles. Como ainda não há uma normatização clara para o uso de LED's e muitos países, em especial a China, estão produzindo, há muitos produtos de baixa qualidade e que podem queimar rapidamente, jogando seu investimento ralo abaixo.

Busque produtos de fabricantes conhecidos e confiáveis, ainda que sejam um pouco mais caros do que o concorrente importado. Como o LED se paga com o tempo, é imperativo que ele dure bastante. Além disso, as variações de luz entre as luminárias, assim como a qualidade da cor do LED, serão melhores (Colaborou: Marcos Castilha, Luminotécnico).


FONTE: UOL (Casa e Imovéis)    
LINK:http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/o-que-sao-leds-e-como-podem-ser-usados.jhtm

terça-feira, 20 de julho de 2010

Como economizar energia elétrica em casa.

Chegou o dia de abrir aquela conta de luz e adivinha? De novo o valor é maior do que o esperado.

Na conta de luz de uma casa, do gasto total; a iluminação é responsável por 14% do consumo de energia; um percentual grande, porém fácil de economizar.

Então, o que você pode fazer para economizar energia em sua casa?

Saiba que o simples fato de mudar a lâmpada de sua casa pode reduzir em até 80% o consumo de energia.

O horário das 19hs às 23hs é o período que mais consome energia elétrica decorrente do uso de lâmpadas. Se todas as casas substituíssem os tradicionais modelos de lâmpadas incandescentes pelas lâmpadas econômicas, a redução do consumo de energia chegaria aos incríveis 37% no horário de pico (das 20hs às 22 horas), segundos dados da Abilumi.

Conheça as lâmpadas e economize energia

O LED (Diodo emissor de luz em inglês) e a lâmpada fluorescente compacta são as melhores opções para economizar energia.

As lâmpadas fluorescentes iluminam mais que as incandescentes de potência equivalente. "Graça a isso, é possível utilizar uma lâmpada fluorescente compacta de 15W no lugar de um incandescente de 60W para contar, no mínimo, com a mesma quantidade de luz", explica o diretor comercial da Golden, Ricardo Cricci.

A lâmpada incandescente equivale a 50% do consumo de lâmpadas no Brasilas e usa apenas 10% da energia que consome para gerar luz. Já a lâmpada fluorescente usa 25% da energia total consumida por uma incandescente com potência equilavente. Isto significa uma economia real de energia elétrica da ordem de 75% por lâmpada.


Cada lâmpada fluorescente usada permite reduzir o consumo de energia elétrica em até cinco vezes; uma economia mensal de R$ 2,00 reais por ponto na conta de luz de sua casa.

Além disso, Ricardo Cricci alega que a lâmpada fluorescente tem a vantagem de durar até oito anos dependendo da forma como é consumida. Durante o mesmo período, uma casa que usa incandescente efetuaria oito trocas pelo menos.

Fazendo a simples troca de lâmpadas você já consegue reduzir muito o consumo de energia elétrica de sua casa, porém outras mudanças cimples de hábitos vão ajudar você a economizar mais.

Outra dicas:

  • Aproveite o verão e a luz solar. Deixe as cortinas abertas para a luz entrar;
  • Permaneça com as janelas abertas para ventilar evitando maior tempo de consumo de ventilador ou ar condicionado;
  • Banhos rápidos. Aproveite os dias quentes e posicione a chave do chuveiro para a estação verão.
  • Acumule o maior número de roupas quando for passar ou lavar. O ferro consome muita energia. Pendure a roupa corretamente pela parte de baixo e com o pregador para mantê-las o mais esticado possível. Ao tirar a roupa do varal se não for passar na hora, dobre, não deixe tudo embolado.
  • Geladeira: evite o abre e fecha constante. Sempre que abrir feche logo. Não fique com ela aberta escolhendo o que comer. Não coloque alimentos quentes direto na geladeira, isso faz com que ela gere mais energia para gelar o alimento, logo consome mais.
  • Após carregar celulares ou notebooks retire as fontes da tomada, pois ligadas na tomada consomem energia mesmo não estando carregando.
  • Evite deixar aparelhos em stand by, eles estão desligados, mas aquele pontinho vermelho consome energia. Mas se você não consegue dormir sem a TV ligada, eles ainda são as melhores opções.
FONTE: Portal da Iluminação
POR: Bebel Ferreira

terça-feira, 6 de julho de 2010

Glossário: Termos e Definições sobre Iluminação. De R - W

Tire suas dúvidas sobre os termos referentes a iluminação.


Reator Eletrônico: Este tipo de reator utiliza componentes eletrônicos e, tipicamente, operam lâmpadas fluorescentes em freqüências na faixa de 25-35 kHz. As vantagens são: aumento da eficiência da lâmpada, redução da potência consumida pelo sistema (lâmpada + reator), tamanho mais compacto e peso mais leve quando comparado com os reatores eletromagnéticos. Reatores eletrônicos também podem ser utilizados com lâmpadas HID, mas, os circuitos são completamente diferentes.

Reatores: Equipamento auxiliar projetado para proporcionar a partida das lâmpadas, tais como as de descarga, bem como prover tensão e corrente elétrica adequada ao funcionamento das mesmas. Algumas lâmpadas requerem reatores com proteção térmica.

Temperatura da Cor (Cromaticidade): Medida científica do equilíbrio dos comprimentos de onda encontrados  em qualquer luz "branca". Originalmente, o termo é utilizado para descrever a "brancura" da luz da lâmpada incandescente. A temperatura da cor está diretamente relacionada com a temperatura física do filamento nas lâmpadas incandescentes, de forma que a escala de temperatura Kelvin (K) é utilizada para descrever a temperatura da cor. Para lâmpadas de descarga, onde nenhum filamento está envolvido, o termo "temperatura de cor correlatada" (TCC) é utilizado para indicar que a luz aparece "como se" a descarga estivesse operando em uma dada temperatura da cor. A cromaticidade é expressa em Kelvins (K) ou como coordenadas "x" e "y" no Diagrama de Cromaticidade da CIE. Muito embora isto não possa ser considerado fisicamente, uma temperatura de cor mais alta (K) descreve uma fonte de luz azulada, visualmente "fria". As temperaturas de core típicas são: 2800K (Incandescente); 3000K (Halógena); 4100K (Fluorescente branca fria ou SP41); 5000K (Cores fluorescentes simulando luz do dia, tais como a Chroma 50 e a SPX 50).

Tensão (V): É a força eletromotiva em um aparelho ou circuito elétrico expressa em volts. A tensão pode ser comparada como sendo análoga à pressão na linha d'água.

Tensão de Projeto (V): É a tensão para a qual a lâmpada tem todas as suas características projetadas: Fluxo luminoso, corrente, potência e vida média, em condições de laboratório. Para as lâmpadas que são indicadas com uma faixade tensão, ex: 115-120, elas são projetadas para a tensão média da faixa, ex.: 118 volts. As lâmpadas só estão disponíveis nas tensões de projeto indicadas. Ao solicitar lâmpadas que possuem mais de uma voltagem, esteja seguro de especificar a voltagem requerida. (Variações da tensão de alimentação podem afetar a vida da lâmpada significamente.)

Underwriters Laboratories (UL): Uma organização particular americana que testa e lista equipamento elétrico (e outros) quanto a segurança elétrica e de incêndio, de acordo com os padrões reconhecidos pelo UL e outros. Uma aprovação UL não é uma indicação de performance global. Geralmente, as lâmpadas não são testadas pelo UL, exceto para conjuntos de lâmpadas fluorescentes compactas - aqueles com bases rosqueadas e reatores incorporados.

Vida Mediana Nominal (horas): Corresponde ao valor no qual 50% das lâmpadas ensaiadas se mantém acesas sob condições controladas em laboratório. Esta vida não é necessariamente a vida em serviço, já que flutuações de tensão e outras influências ambientais podem resultar em um encurtamento da vida média. Por exemplo, é esperado que, em média, uma lâmpada Cristal de 60 watts queime após 1000 horas (220V) de acendimento. Assim, 1000 horas é o ponto no tempo onde 50% das amostras de testes queimaram e 50% ainda permanecem acesas.

Volt: Uma medida da "pressão elétrica" entre dois pontos. Quanto maior a voltagem, mais corrente será empurrada através de um esistor conectado pelas suas extremidade. A especificação de volts de uma lâmpada incandescente é a "pressão elétrica" exigida para alcançar o seu desempenho de projeto. A "voltagem" de um reator (por exemplo 127V) refere-se à voltagem de linha que ele deve ser conectado.

Watt (W): Uma unidade de potência elétrica. As lâmpadas são marcadas em watts para indicar o seu consumo de energia. A energia consumida multiplicada pelo tempo de utilização é igual a energia elétrica utilizada.

Watt-Miser: É um termo utilizado pela GE para indicar uma lâmpada de potência reduzida com características de desempenho (vida útil, rendimento de luz, etc.) tais, que ela pode de maneira geral substituir diretamente um produto de potência mais alta. As lâmpadas Watt-MIser estão disponíveis em uma ampla gama de tipos de lâmpadas HID, fluorescentes e incandescentes..


FONTE: GE Iluminação

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Glossário: Termos e Definições sobre Iluminação. De L a Q.

Tire suas dúvidas sobre os termos referentes a iluminação.

Lâmpada: Termo utilizado para se referir ao conjunto completo da fonte de iluminação, incluindo as peças internas bem como o tubo ou o bulbo externo. "Lâmpada", também é utilizado para se referir ao tipo de luminária para pequena iluminação, tal como, uma lâmpada de mesa.

Lâmpada de Descarga de Alta Intensidade (HID): Um termo geral para lâmpadas de vapor de  mercúrio, vapores metálicos (GE Multi-Vapor, MXR ou Arcstream) e vapor de sódio de alta pressão (Lucalox GE). As lâmpadas HID contém tubos de arcos compactos, que contém sais de metais e gases diversos em temperaturas e pressões relativamente altas.

Lâmpada de Sódio de Alta-Pressão (HPS): Um nome génerico para a lâmpada Lucalox GE. As lâmpadas HPS são fontes de luz de descarga de alta intensidade, que produzem luz por uma descarga elétrica diretamente no vapor de sódio em temperaturas e pressões relativamente altas.

Lâmpada de Vapores Metálicos: Uma fonte de luz de descarga de alta intensidade na qual a luz é produzida pela irradiação proveniente do mercúrio, mais os haletos dos metais, tais como sódio, scandio, índio e disprósio. Alguns tipos de lâmpadas podem também utilizar revestimentos fosforosos. Os nomes comerciais GE destas lâmpadas incluem: Multi-Vapor, XL, Watt-Miser, Chromafit e Arcstream.

Lâmpada Fluorescente Compacta (CFL): É o Termo geral aplicado às famíliasde lâmpadas fluorescentes de diâmetros menores (por exemplo, a GE T4 e T5), algumas das quais foram construídas com reatores e bases rosqueadas para substituição fácil das lâmpadas incandescentes. As lâmpadas fluorescentes utilizam aproximadamente de 60% a 80% menos eletricidade do que as lâmpadas incandescentes convencionais, com níveis de lumens semelhantes e com a vida até 20 vezes mais longa. Elas produzem tonalidades de luz brancas "mornas" que são semelhantes às das luz incandescentes.

Lâmpada Fluorescentes: Uma lâmpada de alta eficiência que utiliza uma descarga elétrica diretamente de vapor de mercúrio de baixa pressão para produzir energia ultravioleta (UV). A UV excita os materias fosforos aplicados como uma fina camada no interior de um tubo de vidro, o qual integra a estrutura da lâmpada. O fósforo transforma a UV para luz invisível.

Lâmpada Halógena:  Nome de forma abreviada para uma lâmpada de tungstênio-halógeno. As lâmpadas halógenas são lâmpadas incandescentes de pressão alta contendo gases halógenos tais como o iodo ou o bromo, os quais permitem que os filamentos operem em temperaturas mais altas e que tenham eficiências luminosas maiores. Uma reação química que ocorre à alta temperatura envolvendo o tungstênio e o gás halógeno, recicla as partículas evaporadas do tungstênio de volta para a superfície do filamento.

Lâmpada Halógena-IR (HIR): Designação GE para uma forma nova da lâmpada tungstênio-halógeno de alta eficiência. As lâmpadas HIR utilizam tubos com formato especial, onde é colocado o filamento em seu interior, revestidos com numerosas camadas de materiais os quais, seletivamente, refletem a energia infra-vermelha e transmitem a luz. Refletindo o infra-vermelho de volta para os filamentos, reduzem a energia necessária para manter o filamento aquecido.

Lâmpada Incandescente: Lâmpada que proporciona luz quando um filamento é aquecido até a incandescência por uma corrente elétrica. As lâmpadas incandescentes são a forma mais antiga de tecnologia de iluminação elétrica.

Lâmpada PAR: PAR é um acrónimo para um Refletor Aluminizado Parabólico. Uma lâmpada PAR, que pode utilizar um filamento incandescente, um tubo de filamento halógeno ou tubo de arco HID, é uma lâmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressão interna dos gases. Ela é fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luz por meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores.

Lâmpada Refletora: Pode ser uma lâmpada incandescente, fluorescente compacta ou HID com um bulbo com superfície refletora. As versões incandescente e HID são fabricadas de uma peça única de vidro alcalino ou borosilicato. As versões CFL podem ser de peça única ou podem ser projetadas de forma que a lâmpada interna possa ser substituída.

Lâmpada Refletora Elíptica (ER): Uma lâmpada incandescente com um refletor de formato elíptico, Este formato produz um ponto focal à frente da parte frontal da lâmpada, o que reduz a absorção da luz em alguns tipos de luminárias. Isto é particularmente positivo quando a lâmpada é utilzada em luminárias embutidas, pois reduz a perda de luz no interior da luminárias.

Lâmpada Watt-Miser ®: Marcar registrada da GE para lâmpadas economizadoras de energia para troca direta.

Lumen (lm): A unidade internacional (SI) do fluxo luminoso ou quantidade de luz. Uma vela de jantar emite cerca de 12 lumens. Uma lâmpada incandescente Cristal de 60W é muito mais potente com cerca de 864 lumens. Fotometricamente, ele é o fluxo luminoso emitido dentro de um ângulo sólido unitário (um steradiano) por uma fonte pontual tendo a intensidade luminosa  uniforme de uma candela.

Lumen por Watt (Lpw): Uma avaliação da eficiência de uma fonte de iluminação. A eficiência é facilmente calculada tornando-se o fluxo luminoso (lumen) de uma lâmpada e dividindo-o pela potência (watt) da lâmpada. Por exemplo, 100 watts produzindo 1750 lumens tem uma eficiência de 17,5 lumens  por watt. Exemplos: a primeira lâmpada de Edison: 1,4 lpw; lâmpadas incandescentes: 10 a 40 lpw; lâmpadas halógenas: 20 a 45 lpw; lâmpadas fluorescentes: 35 a 100 lpw; lâmpadas vapor de mercúrio: 50 a 60 lpw; lâmpadas multi-vapor: 80 a 125 lpw; lâmpadas vapor de sódio de alta pressão: 100 a 140 lpw.

Lumens Médios: É o rendimento médio de luz de uma lâmpada relacionada com sua vida útil publicada. Para lâmpadas multi-vapor e fluorescentes, os lumens médios são avaliados a 40% da vida útil publicada da lâmpada. Para lâmpadas de vapor de mercúrio, incandescentes e de vapor de sódio de alta-pressão, os lumens médios são avaliadas a 50% da vida útil publicada da lâmpada.

Luminância: É uma medida da sensação de claridade que o olho humano percebe da superfície. A luminância depende do tamanho aparente da superfície, dada pelo ângullo de observador, e da intensidade Luminosa emitida pela superfície na direção do olho. Sua unidade é a candela por metro quadrado (cd/m²). Ela também pode ser expressa em candelas por polegada², muito embora em unidades mais antigas, o 'foot-lambert' é ainda algumas vezes utilizado.

Luminária: Unidade completa de iluminação consistindo de uma lâmpada (ou lâmpadas), junto com as partes projetadas para distribuir a luz, posicionar, proteger e conectar a lâmpada com a fonte de energia.

Lux (lx): Unidade de iluminação do Sistema Internacional e é definida como um lumen uniformemente distribuído por uma área de um metro quadrado. Um lux é igual a 0,0929 footcandle.

Luz: O termo genericamente aplicado para a energia visível de uma fonte. Luz é normalmente medida em lumens ou candlepower. Quando a luz atinge uma superfície ela tanto poder absorvida, refletida ou transmitida.

Manutenção de Lumens: É como uma lâmpada mantém seu brilho original através de sua vida. A medida que uma lâmpada vive, ela reduz o seu nível de iluminação. As lâmpadas halógenas possuem alta manutenção de lumens, mantendo ao final de sua vida, praticamente, o mesmo brilho de quando eram novas. A manutenção do lumen é, usualmente, estabelecida como uma curva.

Máximo Comprimento Total (M.C.T): É o comprimento máximo de uma extremidade à outra lâmpada, expressa em polegadas ou milímetros.

Nanômetro: Unidade de medida da comprimento de onda igual a 10-9 metros.

Precise TM: Nome registrado da GE para lâmpadas refletoras dicróicas halógenas de baixa tensão, com bulbos MR-16 e MR-11, e com facho luminoso "frio".

Quartzline ®: Marca comercial registrada da GE para alguns tipos de lâmpadas tungstênio-halógenas.

Quilowatt (kW): Unidade de potência que representa mil watts (1 watt x 1.000 = 1 quilowatt).

Quilowatt-Hora (kWh): É a unidade padrão de energia elétrica e também a unidade de cobrança típica utilizadas pelas empresas de serviços públicos de eletricidade. Uma lâmpada de 100 watts operada por 10 horas consome 1000 watt-horas (100 x 10) ou 1 quilowatt-hora. Se a empresa de serviços públicos cobra $ 0,10/kWh, então, o custo da eletricidade para as 10 horas de operação poderia então ser 10 centavos (1 x 0,10).                  


FONTE: GE Iluminação
LINK: http://www.gelampadas.com.br/solucoes/glossario.asp

sábado, 3 de julho de 2010

Mini Disjuntores GE.





Os Mini-Disjuntores IEC termomagnéticos são destinados a proteção e manobra de circuitos elétricos, assegurando a proteção de instalações e equipamentos contra sobrecarga e curto-circuito.







Disponíveis em 1, 2 e 3 pólos, correntes nominais de 0,5 a 125 A, características de atuação B e C, com alta capacidade de ruptura. Atendem as normas IEC 60898 e IEC 60947-2.



FONTE: Revista Arquitetura & Construção
Ano: Novembro/2009