terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

LEDs Otimizam a Iluminação em Projetos de Decoração

LEDs Otimizam a Iluminação em Projetos de Decoração

Atenta a essa realidade, Lâmpadas Golden investe 35% em pesquisa e desenvolvimento no lançamento da linha Ultra LED


Imagem: Ultaled Dicróica e Ultraled PAR16




O uso da tecnologia LED (diodo emissor de luz) na iluminação ainda é tímido no Brasil, mas há estimativas de crescimento, mesmo porque aos poucos os profissionais do setor estão se apropriando da nova tecnologia e definindo para quais aplicações seu uso é mais indicado. No entanto, os LEDs têm vantagens indiscutíveis em relação às lâmpadas incandescentes.

Uma das primeiras áreas a adotar LEDs na iluminação foi a decoração de ambientes, já que com essa tecnologia é possível direcionar de forma mais precisa os fachos de luz, otimizando a iluminação. Por tais razões, LEDs são cada vez mais comuns em mostras de arquitetura e decoração.

Os LEDs têm uma vida mediana até 25 vezes maior e proporcionam economia superior em mais de 80%, em comparação às lâmpadas incandescentes. Atenta ao aumento da procura por LEDs para as mais diversas aplicações, notadamente para projetos de decoração que envolvem iluminação otimizada, a Lâmpadas Golden acaba de lançar a linha Ultra LED, que conta com duas opções de modelo: Dicróica e PAR16. Extremamente eficientes, estes LEDs atingem, com apenas 5W de potência, uma intensidade luminosa muito próxima à proporcionada pela lâmpada dicróica halógena, que é de 50W.

A vida mediana estimada das lâmpadas da linha Ultra LED é de 25 mil horas, uma vantagem importante a ser levada em conta para aplicações onde a troca constante poderia se tornar um problema, como por exemplo em ambientes muito altos ou de difícil acesso. A Ultra LED da Golden está disponível nas opções de temperatura de cor amarela (3000K) e branca (6000K), um diferencial diante das lâmpadas dicróicas tradicionais, disponíveis somente na temperatura de cor amarela.



Fonte: Enterprise CMC
 
Disponível em: http://www.guiaconstruirereformar.com.br/noticia_3665-leds_otimizam_a_iluminacao_em_projetos_de_decoracao.htm

O Fim das Lâmpadas Incandescentes no Brasil e o Problema da Reciclagem das Fluorescentes

Postado por: Bruno Rezende em 08/01/20011.
Coluna Zero
Fonte: http://www.colunazero.com.br/2011/01/o-fim-das-lampadas-incandescentes-no.html


O Fim das Lâmpadas Incandescentes no Brasil e o Problema da Reciclagem das Fluorescentes

Nada melhor que começar um novo ano com uma boa notícia. Nesta semana foi publicado no Diário Oficial da União uma portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio. A portaria exige que até 2016 retirem gradualmente do mercado brasileiro as lâmpadas incandescentes de uso comum (superior a 40 Watts).

A notícia é ótima, pois como quase todo mundo sabe as lâmpadas fluorescentes são muito mais duráveis e econômicas. Mas como o Brasil é daqueles países onde se “descobre o pé para cobrir a cabeça”, nem tudo são flores.

Esta medida do governo é muito positiva para todos nós consumidores e para o país, já que a economia gerada pelo uso de lâmpadas fluorescentes reduz a sobrecarga do sistema elétrico do país, ou seja, menos gastos com investimentos neste setor e menos poluição ambiental. Mas o país está preparado para reciclar as lâmpadas fluorescentes? Não.

O Brasil consume anualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas. Nos últimos 4 anos esse consumo de lâmpadas compactas aumentou 20% a cada ano. O consumo aumentou porque a qualidade das lâmpadas melhorou. Como a maioria das lâmpadas é importada do mercado Asiático elas não obedeciam nenhum critério de qualidade. Mas o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) entrou na jogada exigindo a garantia mínima de 1 ano das lâmpadas e em dezembro passado lançou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), obrigando todos os produtos do gênero a exibirem um selo que ateste o cumprimento das exigências do órgão quanto a seu desempenho. Tudo muito bom, mas o lado ruim é que 94% destas lâmpadas compactas terminam sua vida em lixões. Isso é péssimo para a saúde de todos nós, pois as lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal extremamente tóxico.

Esta medida de banir as lâmpadas incandescentes foi adotada pela União Européia antes de nós e começou a valer em setembro de 2009. As duas principais diferenças são: na Europa eles pretendem banir totalmente as lâmpadas incandescentes em 3 anos - no Brasil irão banir parcialmente em 5 anos (as lâmpadas com potência igual ou inferior a 40 Watts permanecerão); na Europa eles possuem leis obrigando que as fabricantes são responsáveis pela coleta das lâmpadas (logística reversa) e reciclagem do mercúrio contido nelas - no Brasil ainda não existe uma lei federal que responsabilize alguém pela coleta e reciclagem destas lâmpadas Política Nacional de Resíduos Sólidos sancionada em agosto de 2010, mas ainda terá um longo caminho até sair do papel.

Em junho de 2010, quando estive na Alemanha para receber a premiação do The BOBs, pude perceber toda a preocupação do país em produzir energia limpa, relatadas neste e neste post. Um dos detalhes que me chamou a atenção foi sobre o uso de lâmpadas fluorescentes em tudo que era lugar, inclusive em postes de iluminação pública, como pode ser visto na foto abaixo tirada pelo mestre Dulcidio Braz (também vencedor do The BOBs como melhor blog do mundo de língua portuguesa):

Esta é a primeira postagem “casada” entre o Coluna Zero e o Física na Veia, o blog do Dulcidio. Ontem ele postou em seu blog um post super completo (veja aqui) que fornece muitos detalhes sobre a importância e o funcionamento das lâmpadas fluorescentes. Não deixe de conferir, pois acrescenta muito sobre o assunto provando porque é melhor optar pelas lâmpadas fluorescentes.


Alguns estados criaram há um bom tempo leis específicas para isso, como São Paulo com a Lei da Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.300, de 16 de março 2006), regulamentada pelo decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009, onde responsabiliza o fabricante, distribuidor e importador do produto, que geram resíduos de significativo impacto ambiental mesmo pós-consumo, da eliminação, recolhimento, tratamento e disposição final dos mesmos. Leis parecidas também são adotadas no Paraná e em Brasília. Envergonha-me o estado do Rio de Janeiro não ter elaborado uma lei sobre este assunto, logo a cidade que quer ser exemplo para os outros estados em assuntos ligados a preservação ambiental.


Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (ABilumi), temos apenas 10 empresas no Brasil que fazem a reciclagem das lâmpadas fluorescentes. Além dessas empresas algumas das grandes redes varejistas presentes no Brasil recebem as lâmpadas fluorescentes para reciclagem. Então quando você tiver uma lâmpada fluorescente queimada, pergunte em alguma loja se aceitam ou então entregue em uma das 10 empresas identificadas pela ABilumi e listadas abaixo:



SÃO PAULO


Apliquim - www.apliquim.com.br
Tramppo - www.tramppo.com.br
Naturalis Brasil - www.naturalisbrasil.com.br
Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros - (19) 9649-6867

MINAS GERAIS

Recitec - www.recitecmg.com.br
HG Descontaminação - www.hgmg.com.br

SANTA CATARINA


Brasil Recicle - www.brasilrecicle.com.br


PARANÁ

Bulbox - www.bulbox.com.br
Mega Reciclagem - www.megareciclagem.com.br

RIO GRANDE DO SUL

Sílex - www.silex.com.br


A quebra de uma lâmpada fluorescente libera mercúrio no ar, ou seja, pode envenenar você. Confira a seguir os procedimentos recomendados pela ABilumi se caso isto acontecer na sua casa:


- Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;


- Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;

- Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;

- Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;

- Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;


- Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;


- Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;

- Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

Leia mais: http://www.colunazero.com.br/2011/01/o-fim-das-lampadas-incandescentes-no.html#ixzz1Eh8ljJXm