Financiamento
14 de dezembro de 2009
A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira uma linha de crédito de 1 bilhão de reais para a compra de materiais de construção em lojas de varejo. O prazo de financiamento é de até 24 meses e o valor máximo de cada compra é de 10.000 reais. De acordo com o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fabio Lenza, a taxa de juros dependerá do acordo firmado com cada lojista. Caso haja demanda, os recursos poderão ser ampliados em até mais 1 bilhão de reais.
O pagamento do financiamento poderá ser feito com boleto bancário ou em débito em conta corrente. As taxas de juros do crediário serão prefixadas e flexíveis. Cerca de 100 lojas no país estão em processo de contratação com a Caixa. Cada varejista atuará como correspondente da CEF, já que o crédito será concedido diretamente no estabelecimento.
Além da linha lançada nesta segunda, a Caixa possui 4 bilhões de reais reservados para crédito por meio do Construcard, linha de até 60 meses e com carência de 6 meses destinada a reformas de maior porte.
Nessa modalidade não há limite de crédito e o valor do financiamento depende da renda de cada comprador. Lenza afirmou que, com todo o crédito disponível para o setor, será possível aquecer as vendas de material de construção no varejo em 2010.
O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) Claudio Elias Conz disse que, com os recursos, o setor terá um desempenho em 2010 melhor que o aumento de 4% projetado para 2009. "Com o financiamento e a renda crescendo acima de 7%, esperamos um crescimento de 10% nas vendas em 2010."
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) anunciou, nesta segunda, uma estimativa de crescimento de 15,7% para as vendas internas do setor em 2010. A expectativa é de recuperação em relação ao desempenho apresentado em 2009. No acumulado de janeiro a outubro deste ano, as vendas domésticas caíram 14,81% em relação a mesmo período de 2008.
Conforme estudo realizado pela FGV Projetos a pedido da associação, até 2016 as vendas de materiais terão crescimento real (descontada a inflação) de 77,7%. A Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016, os investimentos habitacionais e a ampliação da infraestrutura do país são os fatores que puxariam a alta.
(Com Agência Estado)
Fonte: Veja.com 14/12/2009
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